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12-12-2002 :: União de Combate à Pirataria faz Balanço de 2002
A União de Combate à Pirataria apresentou no dia 4 de dezembro o balanço de suas ações desde a sua criação, em março deste ano. Um dos avanços comemorados foi a conscientização da sociedade sobre a questão da pirataria. Ao longo do ano foram veiculadas peças publicitárias, inclusive na televisão, alertando para o problema. A União criou a campanha “Produto Pirata. A vítima é sempre você.”
A indústria fonográfica é uma das principais afetadas. Só em 2002, através de iniciativas das associações representativas da indústria de música, ABPD e APDIF, foram apreendidos mais de 3 milhões de cópias falsas e cerca de 80 fábricas clandestinas, capazes de copiar 40 milhões de obras por ano, foram desativadas.
Segundo a ABPD, uma parcela de 53% do setor fonográfico está tomada pela falsificação hoje no país – o terceiro maior mercado ilegal de música do mundo. Estima-se que o mercado ilegal tenha movimentado R$ 380 milhões apenas sobre a venda física de CDs.
Em 2001, o faturamento da indústria legal caiu cerca de 20%, ficando no patamar de R$ 1 bilhão, com a venda de 80 milhões de discos. Ainda assim, o setor gerou 57 mil diretos e indiretos. Se o índice de falsificação caísse para 27%, o mercado legal de CDs cresceria 38%, gerando 30 mil novos empregos e mais de R$ 90 milhões em arrecadação de impostos.
Um estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estima que a prática da falsificação cause uma perda de arrecadação de aproximadamente R$ 10 bilhões por ano ao Governo. O mesmo estudo afirma que com o esse montante que o país deixa de arrecadar por ano, seria possível tirar da indigência cerca de 25,5 milhões de brasileiros, dobrando a renda diária de 15% da população que vive com até um dólar. Poderia, ainda, ser construídos 216 mil apartamentos pelo Plano 100 em São Paulo, além de também poderem ser criadas 19,5 milhões de bolsas-escola, que proporcionariam ensino a todas as crianças brasileiras entre quatro e 14 anos. Por fim, seis milhões de crianças conseguiriam se retiradas do trabalho infantil a que são submetidas hoje.
A União de Combate à Pirataria é formada por entidades setoriais, como:
- Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes)
- Business Software Alliance (BSA)
- Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD)
- Associação Protetora dos Direitos Intelectuais e Fonográficos (Apdif)
- União Brasileira de Vídeo (UBV)
- Motion Picture Association (MPA)
- Associação Brasileira de Telecomunicações por Assinatura (ABTA)
- Associação Brasileira Protetora dos Direitos Editoriais e Autorias (Abpdea)
- Associação Brasileira do Vestuário (Abravest)
- Associação Brasileira de Produtos e Equipamentos Óticos (Abiótica)
- Associação Brasileira de Licenciamento (Abral)
- Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq)
CONTATOS DE COMUNICAÇÃO PARA MAIORES INFORMAÇÕES:
- ABPD / APDIF – Edna Calheiros (21) 2512-9908
- ABES e BSA – Érika Souza Cruz (11) 3457-0220
- Abral – Mauricio Braga (11) 3083-7000
- Abravest – (11) 3887-4500
- Abrinq – (11) 3816-3644
- ABTA – Eliana Paschoalin (11) 3457-0218
- Abpdea – Maria Cristina Monteiro Castro (21) 2287-3645
- Adepi / MPA – Carlos de Camargo (11) 3259-1566
- IDSA – www.idsa.com