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15-07-2005 :: APDIF realiza maior destruição de CDs de São Paulo
São Paulo, 15 Julho 2005 – A APDIF DO BRASIL – Associação Protetora dos Direitos Intelectuais Fonográficos realizou na Praça Charlles Miller – em frente ao Estádio Paulo Machado de Carvalho – Pacaembu, a destruição de mais de 1,5 milhão de CDs falsificados, que foram aprendidos em diversas ações que ocorreram em algumas cidades da capital e do interior paulista em 2005.
O ato da destruição registrou que, mesmo com a apreensão de cerca de 13 milhões de CDs piratas esse ano, o que se observa nas ruas é que a oferta de produtos ilegais não pára de crescer e isso vem se refletindo no desempenho do mercado oficial. Segundo dados da pesquisa de mercado de 2003, o índice de pirataria no Brasil é de 52%.
A solenidade, marcou o início de uma nova atuação da APDIF no combate à pirataria, a qual foi denominada “Operação Pressão”. Está nova campanha tem por finalidade a retirada de CDs e DVDs falsificados que estão sendo comercializados irregularmente em algumas regiões da Capital tais como: Santana, Santo Amaro, Pinheiros, Lapa, Brás e Região Central, que abrigam uma enorme quantidade de postos de vendas de produtos ilegais. Para o êxito da nova operação, a APDIF está buscando e espera contar com o apoio das Delegacias de Polícia de cada região, bem como com a Prefeitura Municipal, através das Sub-Prefeituras.
Para a realização da solenidade, a APDIF contou com o apoio da Sub-Prefeitura da Sé, através do Sub-Prefeito Andrea Matarazzo (presente na solenidade), e da Secretaria da Receita Federal (Superintendência de São Paulo). Todos os órgãos citados foram responsáveis esse ano pela apreensão de milhares de produtos falsificados no estado, os mesmos que foram destruídos no evento.
Prejuízos para o setor fonográfico:
Ø Redução nos postos de trabalho direto de cerca de 50%, desde 1997.
Ø Diminuição no quadro de artistas contratados pelas gravadoras, em cerca de 50%, nos últimos anos.
Ø Uma estimativa de perda com arrecadação de impostos em função da pirataria que ultrapassa a casa dos 500 milhões de reais, anualmente.