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17-10-2006 :: Brasil começa a combater a pirataria digital

BRASIL ENTRA NA NOVA ONDA DE PROCESSOS CONTRA USUÁRIOS QUE TROCAM ARQUIVOS MUSICAIS DE FORMA ILÍCITA.

A IFPI – Federação Internacional da Indústria Fonográfica, com sede em Londres, realizou a sua primeira coletiva de imprensa na América Latina no dia 17 de outubro no Rio de Janeiro, para anunciar mais 8 mil processos contra usuários de redes P2P que compartilham músicas de forma ilegal na internet. (Este foi o anúncio da 6a leva de processos, a 1a teve início em 2004).

 

Ao todo 17 países, entre eles Brasil, México e Polônia participando pela primeira vez, entraram nesta nova empreitada da indústria fonográfica contra a pirataria digital de música. Um dos motivos da inclusão do Brasil no programa de combate à pirataria digital é o tamanho do mercado ilegal de música digital no País. A pesquisa de mercado encomendada ao Instituto Ipsos Insight apontou para mais de 1,1 bilhão de arquivos digitais tendo sido baixados ilegalmente em 2005. Em função do potencial do mercado digital de música brasileiro e do tamanho da pirataria digital no País, a ABPD decidiu juntar-se a campanha internacional da IFPI e passar a combater o problema de forma mais dura, com ações judiciais contra usuários de P2P.

 

O mercado brasileiro de música que vem sendo duramente afetado pela pirataria física, enfrenta agora um problema ainda maior: a pirataria digital, que segundo dados da pesquisa é predominantemente praticada pela parte mais favorecida economicamente, ou seja as classes A e B. A combinação desses dois ilícitos tem efeitos dramáticos no mercado de música no Brasil, que não para de amargar resultados negativos.

  

Após a queda de 12,9% em valores e 20% em unidades, registrada no ano passado, o primeiro semestre de 2006 não apresenta sinais de reação. Pelo contrário, nos primeiros seis meses do ano as vendas continuam registrando balanços negativos, de menos 6,74% em valores totais e menos 11,58% em unidades de áudio e vídeo vendidas.

 

Quanto aos números do mercado oficial de downloads musicais, que hoje conta com alguns serviços legítimos no Brasil, entre eles: TERRA, UOL, iMusica, MSN Music, Yahoo Music, Americanas.com, BR Turbo, Warner Music e Deckpod. As estatísticas de 2006 para este segmento estão sendo coletadas pela ABPD e serão divulgadas no próximo ano.

 

No início de outubro a ABPD – Associação Brasileira dos Produtores de Discos iniciou várias frentes de campanhas educacionais para alertar várias esferas da sociedade sobre os riscos da troca ilegal de arquivos musicais no Brasil. Todas as partes da campanha se encontram aqui no site e na notícia a seguir.


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